Baixo Impacto na África 2012 - 2013
África 2012 - 2013
>Reportagem sobre a obra das Habitações Sustentáveis de Interesse Social
no Ecobairro Muquinquim, em São Tomé e Príncipe - África.
(Gravada em outubro de 2012 pela rede de televisão RTP África)
O escritório realizou obras no continente Africano, à convite da ONU e do Governo de São Tomé e Príncipe.
Em 2012 construímos Habitações Sustentáveis de Interesse Social, utilizando materiais locais, de baixo impacto ambiental e de baixo custo.
O trabalho realizado consistiu também em capacitação profissional da mão de obra local em técnicas de bioconstrução.
Este trabalho despertou o interesse de ONGs Sócio Ambientais Internacionais atuantes naquele país.
Em 2013 fomos contratados pelas ONGs Marapa (STP) e Alisei (Itália) para o projeto Jalé Ecolodge, empreendimento financiado pela RAPAC (Rede de Áreas Protegidas da África Central), voltado para o turismo ecológico e conservação ambiental.
Habitações Sustentáveis e Ecobairro Muquinquim
A República Democrática de São Tomé e Príncipe, país insular na costa oeste do continente africano, representada pela Direção Geral de Ambiente, Ministério das Obras Públicas e Recursos Naturais, em parceria com a ONU – Organização das Nações Unidas, com recursos do AAP – Africa Adaptation Program (Programa de Adaptação às Mudanças Climáticas na África), necessitava desenvolver ações de combate ao quadro local de carências socioambientais.
Através de carta-convite aos arquitetos Marcio Holanda e Paulo Rodriguez, sócios do escritório Baixo Impacto Arquitetura, foram solicitadas propostas de soluções sustentáveis e de baixo custo para edificações habitacionais de interesse social, que deveriam ser construídas com materiais alternativos ao uso de madeira e areia, cuja extração excessiva tem causado sérios problemas ambientais àquele país. Para atender a esta demanda foi realizado inicialmente um intensivo processo de pesquisa sobre a realidade construtiva e dos recursos naturais daquele país, de forma a complementar os dados fornecidos pelo governo sobre o diagnóstico socioambiental por eles realizado no âmbito do Programa de Adaptação às Mudanças Climáticas, promovido pela ONU.
O projeto foi elaborado e apresentado de forma a dar ênfase às etapas construtivas onde seria possível a redução de custos solicitada e ao mesmo tempo justificando a redução do impacto ambiental e a eficiência dos materiais nos aspectos climáticos e energéticos em cada etapa – Fundação, Piso, Paredes, Aberturas e Cobertura.
O objetivo principal do trabalho foi estabelecer as bases para que estas tecnologias fossem assimiladas e pudessem ser praticadas com autonomia pela própria população local.
Jalé Ecolodge
Localizado ao extremo sul da ilha de São Tomé, numa região bastante chuvosa e com fortes ventos à beira mar, o Acampamento Ecológico da Praia Jalé, gerido por uma associação local de pescadores artesanais com o apoio institucional da ONG Marapa em consórcio com a ONG Alisei, é um empreendimento voltado para o Turismo Ecológico e para a Conservação Ambiental ativa, com o foco na Proteção às Tartarugas Marinhas que desovam anualmente no litoral santomense e na Educação Ambiental e Integração Sustentável com os Ecossistemas Costeiros, com trilhas e passeios de barco guiados pelo leito navegável do Manguezal do Rio Malanza.
Este trabalho consistiu no uso de tecnologias de bioconstrução como ferramenta de proteção ambiental e
desenvolvimento local sustentável, condições ecológicas solicitadas para as obras de Reabilitação Arquitetônica e Urbanística do Ecolodge da Praia Jalé.
A adequação ao clima local com o aproveitamento dos recursos naturais e controle higrotérmico das edificações com o uso de envoltórias adequadas são as diretrizes gerais de sustentabilidade utilizada neste projeto. Para proporcionar um conforto natural às edificações, dispensando o uso de equipamentos condicionadores de ar e o consumo de energia elétrica.
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